quinta-feira, 30 de julho de 2009

caminhos

"nos caminhos que percorri,
algumas vezes
tenho perdido a sensação de que existe justiça,
já esbulharam tanta coisa..."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

trilha sonora

o dia que me encontrar com ela
minha despedida deve ser simples,
sobre mim, flore vermelhas perfumadas,
podem ser cravos, pra não comprometer as rosas,
as brancas não gosto,
dão um ar de enterro....
incenso de cravo e canela,
devo vestir uma camisa verde forte,
colar e brincos de pérola,
quero rímel e sobra escura,
com batom vermelho sangue,
com blush para dar um ar "natural",
quero uma mão virada pra cima, se for possível,
como se cada despedida fosse um aperto de mão,
mas mais importante que tudo:
eu quero a trilha sonora do filme da Amelie Poulain,
o tempo todo, sem pausa.
Não quero que mintam sobre mim,
não quero hipocrisia,
não quero curiosos,
quero a presença apenas daqueles que me amaram
verdadeiramente,
e que saibam que eu vivi assim,
que fui sincera, e fiz cara feia quando não fui...
Não gosto de chuva.
http://www.youtube.com/watch?v=wiJVSMFLZ6g

quarta-feira, 22 de julho de 2009

J. K. Rowling

Pensei, sim, antes de escrever.
Hoje escrevo uma nota sobre uma história,
tida por muitos infantil.
No auge dos meus 26 anos de vida,
me surpreendo pela história envolvente e eletrizante
que leio no livro Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Quem critica negativamente, ou não leu, ou não tem imaginação.
Existe uma criança em mim, sim.
Lembro-me dos meus sete anos, quando adorava ler contos,
perdia tardes naqueles livros do Monteiro Lobato,
entre outros tantos de estórias e histórias,
dos meus catorze anos e os livros do Paulo Coelho,
Diários de Anne Frank, Zlata Filipovic, Cristiane F.
sempre gostei deste tipo de entretenimento.
Minha opinião? Ótimo, comprarei os demais livros da série.
Tenho comentado com amigos e conhecidos minha admiração
pelo filme e pelo livro, me olham com ar indiferente,
ouvi algumas vezes, sem contar: 'prefiro aquele outro',
já pensei assim. A verdade é que a idade e atitudes do personagem
evoluem com o tempo, e com grande riqueza de detalhes,
J K. Rowling descreve um personagem cativante,
numa fantasia que sente-se pena quando há um fim.
Leio em concomitância, o livro de Hannah Arendt,
A condição humana, que merecerá outra nota mais além,
sua gradiosidade é ímpar!
Enfim, percebo que o hábito de leitura é deveras imporante,
e ler um livro de fantasias rejuvenesce os pensamentos,
sinto uma espécie de uma fonte de novas idéias,
pra fazer outras coisas em outras áreas,
fico intrigada com isso, e adorei mesmo o livro.
:)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

acidez

humor ácido sim,
às vezes...
quse sem querer.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

música de Chico, na voz de Elis

Atrás da porta:

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei,
eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua

sexta-feira, 3 de julho de 2009

um banco vazio

de que adianta tanta coisa
se tudo não passa de palavras?
intenções?
versos lindos?
canções?
porque alimentar um sentimento
se não existe a vontade de concretizar nada?
pra que imaginar tanta coisa,
se tudo acaba num mesmo lugar,
lugar nenhum.