quarta-feira, 12 de agosto de 2009

individualidade


Particularmente,

prefiro,

ou melhor,

procuro exclusividade.


A morte

Sim, ela mesma, a morte.
Em algumas culturas a morte é encarada
na forma de passagem para o divino.
Dentro de várias perspectivas
a morte é enxergada num aspecto não terminativo,
porque é difícil conceber um ser pensante,
por exemplo,
não ter continuidade, acredita-se então na existência da alma.

Há muitas de religiões que analisam
sob uma gama idéias a existência da alma,
não vi e nem ouvi dizer que a morte é o fim,
as pessoas simplesmente não acreditam nisso,
muito embora transpareça exatamente isso.

É uma negação da realidade,
a pessoa morre e pronto, morreu, não tem mais nada de carne
dela sob a terra, restaram as lembranças das pessoas,
elas pensam nela e assim ela existe
(penso, logo existo, pensam em mim, logo existo?)
Os seres humanos tem a capacidade de apegar-se,
de amar, criar vínculo,
e a quebra desse vínculo é que nos faz negar
a existência da morte como um fim,
há conforto em acreditar na alma,
em crer que há um novo encontro
com aquela pessoa que tanto se ama
num lugar que nunca se viu,
questão de fé.

É mais fácil viver acreditando num divino,
não é simples, mas se supera melhor a perda.
Lembro de uma bela frase com relação a isso:
as pessoas vão lembrar pelo que você fez elas sentirem
se fiz alguém feliz, essa pessoa vai sentir falta da felicidade que eu trazia,
e felicidade é algo viciante....

Não posso dizer que eu vivi o bastante,
porque nunca será o bastante,
mas se eu não conseguir impedir
a minha morte [é claro que vou tentar!]
quero deixar aos meus
lembranças lindas das nossas vivências
mas sem com que a saudade machuque tanto,
sem que eles percam o sentido da vida.

Eu quero que as pessoas que convivo,
converso, abraço e olho nos olhos
vivam e busquem a felicidade,
a morte é certa,
a felicidade depende de atitudes positivas,
opte sempre por ser feliz!

Doenças sempre existirão,
assim como pessoas trapaceiras,
filas em mercados,
poeira nos móveis,
e mato crescendo no meio da grama,
o detalhe é saber lidar com isso da melhor maneira.