domingo, 19 de dezembro de 2010

Odisseia 2010

balanço positivo do ano,
projeção boa 2011.
Planos,
fazer aquilo que não fiz,
fazer melhor o que já fiz,
arriscar mais,
falar mais,
sorrir mais,
escrever mais,
ganhar mais dinheiro...
comprar mais livros
e
me chatear menos.
Fazer agenda 2011,
cumprir agenda 2011.

sábado, 4 de dezembro de 2010

a long time ago

hoje - finalmente - puder olhar, novamente, o que está acontecendo
no mundo real.
Sim, porque até agora, e por certo que daqui pra frente
vai ser sempre assim, sem tempo.
Hoje eu ouvi a seguinte frase:
- a gente tem que se organizar pra fazer as coisas.
É verdade,
acontece que essas coisas tem um limite...
quem tem muito a fazer,
obviamente vai se organizar,
ocorre que muitas vezes você tem que abrir mão de fazer alguma coisa,
afinal, eu não sou ninja,
ou o, flash,
por mais organizado que o tempo esteja
o dia só tem 24 horas.
Aí fica injusto qualquer um que diga: organiza-se!
Estou sem tempo até pra dormir....

domingo, 19 de setembro de 2010

Natureza globalizada

Noutro dia, em uma conversa em família,
onde quase ninguém escuta e todos falam ao mesmo tempo,
alguém me ouviu,
então pensei, porque não? - logo como é de praxe,
dispor de algo a ser pensado.

Há tantas discussões no âmbito internacional
relativas ao comércio, às políticas - diversas -,
entre tantas outras coisas que menos me preocupam,
e tenho tenho ficado preocupada,
apesar dos estudos que me enforcam
vez ou outra vejo algumas notícias,
até porque não há como ignorá-las,
elas estão lá, em qualquer lugar,
prontas para grudar em você, na tv, rádio, sites, na boca das pessoas,
estampadas nas capas de revistas, etc.

Percebi que não consigo mais jogar plásticos no lixo,
e a área de serviço conta com pelo menos 10 garrafas de amaciante
10 de detergente, e pelo menos 30 outras,
atitude que vem infectando todo o resto,
comprei shampoo que tem refil,
adotei alguns produtos biodegradáveis,
e venho incorporando outras atitudes
no intuito de sujar menos o mundo.

Afinal, o mundo é um só,
muito embora exista tanta xenofobia,
o mundo É um só.

Fiquei irresignada com a notícia do vazamento de petróleo,
não se fala mais nada, por hora,
mas e as conseqüências????
Até quando tais absurdos serão ignorados?
Todos os esforços - e pode ser um grande engano o que penso -
são para adquirir vantagens, exploração, aniquilação sobre a natureza,
e o que é pior, sobre as pessoas, os povos.

A ignorância é a paz,
pior é aquele que sabe e ignora.

Nada me impede dizer aquilo que todos sabem,
clichê - verdade -, o mundo está doente,
perceba, a natureza não se limita a apenas árvores,
reflorestamentos de pinus, eucaliptus.... (que representam outro absurdo)
falo das águas,
existe um tratamento de água
que não seja para o nosso próprio consumo egoístico?
Os freios são sempre depois, sempre remédio,
nunca prevenção.

Será que o tratamento que a água recebe
retira mesmo todos os venenos que jogamos nelas?
Tomamos veneno via encanamentos de água.
Não tenho um pensamento muito otimista,
já disse e repito, o mundo é um só.

Perfunctoriamente, sobre os créditos de carbono,
afinal, não teriam o propósito de diminuir a poluição?
A venda desses créditos me parece absurda.

Seja o que for,
pelo menos 40% do território mundial deveria
ser de preservação permanente.
Não falo (só) da Amazônia,
falo de todos os países,
proporcionalmente a seus limites territoriais,
40%, no mínimo.

Uma idéia que não parece tão absurda
se pensarmos que muito pouco está sendo feito.
(e não se engane, não sou adepta de teorias
apocalípticas, apenas realista)

Não é porque não enxergamos o mundo todo
nem justifique a poluição pensando que você não
vai mais estar por aqui quando acontecer,
já está acontecendo,
o mundo apenas parece infinito,
mas está descarrilado descendo o túnel...

Faça alguma coisa,
não suje o mundo hoje,
polua menos!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Maçã verde

Cercada de belas maçãs lustrosas vermelhas,
Alice com seus pés descalços caminha sobre elas
cuidadosamente para não machucá-las,
seus olhos alcançam somente o que a cerração não cobre,
poucos metros à sua frente maçãs vermelhas aos montes,
firmes aos seus pés, na textura lisa, encerada e seca.

Ouve-se um zunido ao longe,
e certa de que seguir o zunido chegará em algum lugar,
Alice direciona seu caminho na busca daquilo que não é silêncio,
e durante sua jornada, ela lembra das vozes amigas,
pensa que seus sonhos foram realizados por outras pessoas,
mas não por ela,
e o que faltou para ela? Coragem certamente não era.

Ficara escuro em toda volta
após longas horas de caminhada
em cima das maçãs vermelhas,
via-se na escuridão meio à neblina
apenas focos de reluzentes nas maçãs,
e Alice sentou para descansar e pegou uma maçã
afim de saciar sua fome, muito embora o cheiro das maçãs
já lhe trazia nojo.
A linda maçã vermelha não tinha gosto,
de casca rija encoberta pela pele perfeita
sua polpa era insossa, quase sem água.
Mas ela comeu assim mesmo,
não havia mais nada.

Alice ajeitou algumas maçãs para que pudesse
deitar-se, e apesar de desconfortáveis as maçãs frias
do zunido contínuo ao longe
o cansaço era mais forte, não houve demora a dormir.

Sentiu o calor do sol em seu corpo,
sinal que já era hora de voltar a caminhar
no deserto de maçãs vermelhas,
acompanhada pela neblina forte,
Alice sentia seus pés feridos
pelas doces maçãs
sentia o enjoo daquele cheiro doce,
de onde afinal surgiram tantas maçãs?

Pensou que não havia mais nada
gritou, com a esperança de ouvir além do zunido,
gritou de raiva
gritou para a solidão, para o medo.
Cantou com a tristeza, falou olhando para o chão
e para si mesma, irritando-se
em razão do caminho que havia tomado,
porque afinal fora em direção ao zunido?
Pergunta que levou a tarde consigo.

Após vários dias de caminhada,
Alice beirava a loucura,
achou que sua vida tornara-se um mar de maçãs vermelhas.

Tentou lembrar o que a tinha feito chegar naquele caminho.

...............

Ela lembrou do tempo em que não haviam maçãs vermelhas para se ver

era um mar
mar infinito de maçãs vermelhas....
visão que era-lhe insuportável,
teria de fazer algo diferente
tinha que mudar a situação,
começou então a fazer um buraco
jogando as maçãs para cima.

Quando Alice,
enternecida, vê meio às outras maçãs
outra cor: verde,
retira as maçãs que ainda lhe impede de ver o contorno
uma maçã verde!

Carrega-a consigo.
E durante alguns dias
pensa o que fez aquela maçã entrar em seu caminho,
desconfia de que alguém poderia ter colocado ela lá
prevendo suas ações,
e numa derradeira paranóia,
sente raiva da maçã
quer comê-la
a morde desejando-lhe a morte,
sentido o gosto da poluição do mundo
o dissabor asqueroso do seu ódio
e sentiu ódio de todo mundo,
jogando a maçã com toda sua força,
caindo no chão de maçãs vermelhas em prantos,
por estar sozinha, pelo caminho difícil,
por tudo que lhe acontecera...

Chora até seus olhos incharem,
e molhar a gola de seu vestido azul,
e num momento de consciência e sensatez
olha ao seu redor....

A neblina se dissipou
e o caminho das maçãs vermelhas era limitado
o zunido partia das abelhas
que circulavam os caminhos de maçãs....

Percebe que ao longo dos meses
queria sair daquele deserto de maçãs vermelhas,
circulava os mesmos caminhos,
por perseguir o zunido das abelhas,
que estavam apenas a buscar seu próprio mel.

Sentiu-se tola, levantou-se e partiu,
seguindo seu próprio caminho,
graças a maçã verde.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

mudança

Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.
Mario Quintana

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Monteiro Lobato

Valha-me o Rei dos Peixes!

Balneário Camboriu

flores baldias

Ouvi,
sabe-se lá as tantas vezes a ouvi,
de um cd que dei ao meu pai,
no último domingo, e junto dele um cartão.

Um cartão que talvez para muitos represente pouco,
é só um cartão do pequeno príncipe...

Quando o vi, de fundo azul,
com o pequeno príncipeem sua roupa de gala,
cabelos amarelos esvoaçados
pendurado às estrelas, pelas quais era puxado
nas suas viagens pelo espaço.
Só havia um dizer no cartão:
Desenha-me um carneiro.

E ouvindo Gente humilde,
com versos recitados por Vinícius,
na viola de toquinho, num tom saudoso,
senti a lágrima.

Escrevi meus dizeres honestos em um rascunho,
e antes que a música acabasse,
tomada pela nostalgia,
eu vi um dia de páscoa,
tentava abrir a fechadura do portão... inalcançável,
as mangas molhadas da blusa de manga comprida feita de "plush" azul bebê
pesavam no bracinho pequeno, gelavam as mãozinhas,
e meu pai - um gigante de óculos e bigode, me chamava
com a cesta cheia de chocolates e balinhas (aquelas pequenininhas coloridas que ele sempre gostou)
me colocava no colo, me beijava as bochechas e fazia brincadeiras de rima.

Lembrei também do opa,
que fazia a mesma coisa...

Os dizeres do cartão eram honestos,
ele também me desenhou um carneiro,
e fez toda a diferença na vida.

Como era engraçado meu pai...
ficou feliz com meu presente,
me mostrou Gente humilde quando nos falamos esta semana no carro,
eu também gosto de Vinícius.
:)

Balzac

Todo processo é julgado pelos advogados antes de sê-lo pelos juízes, assim como a morte do doente é pressentida pelos médicos, antes da luta que estes sustentarão com a natureza e aqueles com a justiça.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Gente humilde

na voz de Vinícius...
...
Eu muito bem

Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar

São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar

segunda-feira, 12 de julho de 2010

a cabeça das coisas

São trinta anos sem o poetinha,
sim, Vinícius de Moraes passava dessa
p'ruma melhor, deixando uma parte da sua vida à quem queira ler,
poesias, poemas, prosas, sambas e canções de amor...
Vinícius não só é o nome do filho meu,
que por amor e homenagem ofereci ao poetinha,
mas o símbolo do amor incondicional,
eternizado frente a tantos outros nomes que já chamei.

Vinícius ao longo do tempo
ganhou outro significado,
um rosto, reclamações e muitos abraços,
Vinícius é quem eu chamo para fazer as tarefas
que nunca quer, peço para tomar banho
meio às contestações infantis,
sonha sonhos que valem ouro...

Só mesmo o poetinha para saber o significado de ser mãe,
cujo verbo divido com os demais:

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.


Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu


Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.

Bravo! Bravíssimo!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

23º Festival Internacional de Teatro de Blumenau

Começa hoje,
com a peça "As folhas do Cedro", no Teatro Carlos Gomes,
aqui, Nauemblu!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Divina comédia - Inferno, de Dante - Canto I (editado)

Da nossa vida, em meio da jornada,

Achei-me numa selva tenebrosa,
Tendo perdido a verdadeira estrada.

Dizer qual era é cousa tão penosa,
Desta brava espessura a asperidade,
Que a memória a relembra inda cuidosa.

(...)

Contar não posso como tinha entrado;
Tanto o sono os sentidos me tomara,
Quando hei o bom caminho abandonado.

(...)
Então o assombro um tanto se aquieta,
Que do peito no lago perdurava,
Naquela noite atribulada, inquieta.

E como quem o anélito esgotava
Sobre as ondas, já salvo, inda medroso
Olha o mar perigoso em que lutava,

(...)
Não se afastava de ante mim a fera;
E em modo tal meu caminhar tolhia,
Que atrás por vezes eu tornar quisera.

no céu a aurora já resplandecia,
Subia o sol, dos astros rodeado,
Seus sócios, quando o Amor divino um dia

(...)
Eis surge loba, que de magra espanta;
De ambições todas parecia cheia;
Foi causa a muitos de miséria tanta!

Com tanta intensa torvação me enleia
Pelo terror, que o cenho seu movia,
Que a mente à altura não subir receia.

Como quem lucro anela noite e dia,
Se acaso o tempo de perder lhe chega,
Rebenta em pranto e triste se excrucia,

A fera assim me fez, que não sossega;
Pouco a pouco me investe até lançar-me
Lá onde o sol se cala e a luz me nega.

Quando ao vale eu já ia baquear-me
Alguém fraco de voz diviso perto,
Que após largo silêncio quer falar-me.

(...)
“Mas por que tornas da tristeza ao meio?
Por que não vais ao deleitoso monte,
Que o prazer todo encerra no seu seio?”

“— Oh! Virgílio, tu és aquela fonte
Donde em rio caudal brota a eloqüência?”
Falei, curvando vergonhoso a fronte. —

“Ó dos poetas lustre, honra, eminência!
Valham-me o longo estudo, o amor profundo
com que em teu livro procurei ciência!

(...)
“Do céu o Imperador, a rebeldia
Minha à lei castigando, não consente
Que eu da cidade sua haja a alegria.

“Em toda parte impera onipotente,
Mas tem no Empíreo sua augusta sede:
Feliz, por ele, o eleito à glória ingente!”

— “Vate, rogo-te” — eu disse — “me concede,
Por esse Deus, que nunca hás conhecido,
Porque este e maior mal de mim se arrede.

“Que, até onde disseste conduzido,
À porta de São Pedro eu vá contigo
E veja os maus que houveste referido”.

Move-se  então, após o sigo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A grande parada (ou o que ainda resta dela)

Interpretado divinamente, sufocante ardor atinge o espectador,
brilhante, original, intenso e inteligente,
a peça adaptada da obra de Bertold Brecht,
dirigido pela mente de Pepe Sedrez,
os atores: Cleiton da Rocha, Jean Massaneiro, Lu de Bem, Maicon Keller e Sabrina Marthendal,
e produzido por Adélia Eccel e Márcio Cubiak
merece toda atenção de Blumenau,
teatro de qualidade, palmas em pé com o coração acelerado!
Esplêndido, magnífico!
Quero um autógrafo!!!

Sinalização...

Segundo Priberam (dicionário online: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sinalização)
sinalizar trata-se de um ato ou efeito de sinalizar, assinalar, fazer sinais - que obviamente são eivados de sentido simbólico. 
Não é mais fácil falar?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pequena parte do conto de Machado de Assis - O espelho

(...)
Vai senão quando, no meio da noite sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão, tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade de questões que se deduziram do tronco principal, e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião,  - uma conjectura, ao menos.
    - Nem conjectura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
    - Duas?
    - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora , outra olha de fora pra dentro....
(...)

La Vie En Rose, na voz de Louis Armstrong

Hold me close and hold me fast
The magic spell you cast
This is La vie en rose

When you kiss me heaven sighs
And tho I close my eyes
I see La vie en rose

When you press me to your heart
I'm in a world apart
A world where roses bloom

....

Divinamente....
 
http://www.youtube.com/watch?v=8IJzYAda1wA&feature=related

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tolstoi

O amor começa quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja estar só.

Léon Tolstoi

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Desafio à corrupção, de Arthur Sarnoff

Deus ex machina

Literalmente Deus saído da máquina,
como na hora em que os dramaturgos gregos
faziam Zeus descer do céu pendurado em arames
para resolver problemas no enredo.
Passou a significar histórias mal contadas
onde alguma força externa faz tudo no final dar certo.
Deus ex machina!


 










Eram os Deuses Astronautas
Asha Menghrajani

domingo, 20 de junho de 2010

um tanto mais que Drão...

O amor da gente é como um grão,
uma semente de ilusão,
tem que morrer pra germinar,
plantar nalgum lugar....
Ressuscitar no chão!
Não pense na separação, não despedace o coração,
o verdadeiro amor é vão, estende-se infinito,
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Cama de tatame
Pela vida afora

Obra de Edgar Degas.
Bailarinas de azul, 1895

sábado, 19 de junho de 2010

reinvenções para sábado

reinventei o sorriso, antes mesmo de ter derramado mais uma lágrima,
e depois de ficar triste.
Eu vi, hoje, "o pensador" (a estátua [?!]).
Dia 21, aniversário de meu pai, começa o inverno,
não em Blumenau, muito me parece, de tempo quente
com céu azul, pintando em aquarela nuvens brancas finas.
Observo.
Minhas flechas ao longe,
e eu indo em direção à elas.
Penso.
São três coisas a fazer, num prazo médio:
inglês, projeto e livros,
necessariamente nessa ordem,
eu me guio.
Depois... pra depois!

sábado, 12 de junho de 2010

A onda

Filme obrigatório!

A onda, um filme alemão sobre o fascismo, baseado em uma história ocorrida em 1967 na Calofórnia quer fazer pensar sobre como uma experiência pedagógica tornou-se algo catastrófico, na influência da ideologia fascista sobre as pessoas.
Incita outra perspectiva sobre as reflexões do nazismo, obrigatório!

Outro filme alemão excelente: A vida dos outros. Se passa na época em que as pessoas eram espionadas em sua vida privada e o que a paixão dos outros (os espionados) pode influir na história.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Nauemblu

O rio irremovível
vela sem açu
nauemblu

Dennis Radünz

indevassável perece....

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O início

às vezes eu me flagro pequena,
às vezes muito grande,
e penso sempre
no equilíbrio das coisas...

Abril,
maio e já estamos com o pé em junho.

Filmes para ver:
A moça do brinco de pérola;
Elefante;
Doutor Jivago (sempre!!!!);
e
o documentário do Michael Moore: Tiros em Columbine,
exelente para uma reflexão dominical.

Café a todos!

domingo, 28 de março de 2010

águas de março fechando o verão

"São as águas de março fechando o verão..."
diz a música de Tom, num sambinha charmoso
seus versos cantados com Elis,
saudade de um tempo que não foi meu,
Bossa nova , MPB, sambinha, viola e os caras pintadas...

É verdade que não vejo muito TV,
essa "tal" prova da OAB, "pra se passar"
é preciso muito mais que suor e lágrimas,
é necessário que se dê o sangue,

mas por tantas outras, acabei vendo o noticiário
um movimento populista atual,
caras pintadas, protestos, cartazes, paradas,
polícia, fumaça e os (as) "caras" do congresso,

Caras que vemos muito na época das eleições,
e depois nos noticiários sobre as diversas CPI's,
politicagem, corrupção, ilhas caimãs (essa é velha,
atualmente devem existir melhores paraísos fiscais)
notícia batida, já aconteceu, mas pode ser uma previsão pro futuro,
política,
o que é política afinal,
e qual será o ponto onde tudo se disvirtua?
a própria natureza humana?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Inveja!!!!

"É tão natural destruir o que não se pode possuir,
negar o que não se compreende,
insultar o que se inveja."
Honoré de Balzac

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Andy Warhol


Exposição em março, na Pinacoteca em São Paulo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Estrofes



Em meio aos livros
caneta azul escrita fina,
anotações claras, repetições,
pontos, contrapontos...
pequenas reflexões,
estrofes diárias,
lembranças boas...
o ano promete

maio, mudanças!

Caminho, 4 pegadas na estrada da vida (melhor: 6!)
trilha de canções de amor felizes,
sorrisos gostosos,
risadas,

muito mais que o porto seguro,
um navio forte,
com mil destinos!

pequenos flocos de nuvem,
reflexos que mais parecem bênçãos,
memórias lindas,
férteis.