vi minha amiga querida,
com olhos equidistantes e suas delicadas mãos
sobre o terno
eterno
na escuridão de uma dor profunda,
num dia vergonhosamente lindo...
acordo na madrugada úmida,
com o coração acelerado
como se levasse um susto,
como se ouvisse um berro histérico,
e entre acordar e dormir eu choro
e peço, que eu leve um pouco da dor
de suas entranhas
eu sou covarde,
e a natureza impiedosa...
terça-feira, 26 de abril de 2011
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