Amigos, vale trazer as palavras autênticas de Roberto Lyra, sobre o intitulado homicídio passional:
"O verdadeiro passional não mata.
O amor é, por natureza e por finalidade, criador, fecundo, solidário, generoso.
Ele é cliente das pretorias,
das maternidades,
dos lares e
não dos necrotérios, dos cemitérios, dos manicômios.
O amor,
o amor mesmo, jamais desceu ao banco dos réus.
Para os fins da responsabilidade, a lei considera apenas o momento do crime.
E nele o que atua é o ódio.
O amor não figura nas cifras da mortalidade
e sim nas da natalidade;
não tira, põe gente no mundo.
Está nos berços e não nos túmulos."
Meus aplausos!
LYRA, Roberto. Como julgar, como defender, como acusar. p. 97.
quinta-feira, 4 de abril de 2019
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